As forças de ocupação israelenses lançaram uma série de ataques e incursões na Cisjordânia ocupada nesta manhã, e continuaram o cerco a Tulkarem e seu campo de refugiados pelo segundo dia consecutivo.
De acordo com a agência de notícias Wafa, os militares israelenses mantiveram um bloqueio no campo de Tulkarem, mobilizando máquinas pesadas e escavadeiras, que demoliram ruas e becos em todo o campo.
Além disso, as forças de ocupação israelenses invadiram os bairros de Al-Nadi, Al-Shuhada e Al-Balouna, onde as casas foram invadidas, revistadas e algumas foram convertidas em postos militares.
Isso ocorre depois que os soldados israelenses evacuaram à força muitos residentes palestinos de suas casas, confiscando e queimando várias propriedades. Além disso, as forças militares israelenses reforçaram seu controle em várias entradas do campo, especialmente ao longo da Nablus Street, onde estacionaram veículos e impuseram um bloqueio total, atirando em qualquer coisa que estivesse em movimento.
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Enquanto isso, cinco equipes de ambulância do Crescente Vermelho foram detidas dentro do campo, sem qualquer contato, de acordo com funcionários do Crescente Vermelho. Vários residentes palestinos também foram detidos depois que suas casas foram invadidas, mas seu número e paradeiro permanecem desconhecidos devido ao cerco em andamento.
As forças de ocupação também cercaram o Hospital Governamental Martyr Dr. Thabet Thabet, restringindo o movimento de pacientes e da equipe médica e submetendo os que saem do hospital a interrogatórios de campo.
No campo de Nour Shams, localizado a leste, escavadeiras causaram grandes danos, principalmente perto da rotatória do Mártir Saif Abu Labdeh e da área da clínica, após um ataque na noite passada.
Israel intensificou sua ocupação e ataques à Cisjordânia desde que lançou sua ofensiva brutal contra a Faixa de Gaza em outubro do ano passado.
Desde então, pelo menos 692 palestinos foram mortos e quase 5.700 ficaram feridos no território ocupado, de acordo com o Ministério da Saúde.
Em um parecer histórico de 19 de julho, a Corte Internacional de Justiça declarou ilegal a ocupação de décadas de Israel das terras palestinas e exigiu a evacuação de todos os assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
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