Apesar do apartheid e das sucessivas campanhas militares por parte de Israel, a Palestina ocupada manteve sua tradição educacional ao vivenciar uma queda de 85% nas taxas de analfabetismo nas últimas duas décadas, revelou o censo neste domingo (8).
As informações são da agência de notícias Anadolu.
Em nota divulgada no Dia Mundial da Alfabetização, o Escritório Central de Estatísticas da Palestina confirmou que o analfabetismo entre os cidadãos com 15 anos ou mais fechou 2023 em apenas 2.1%, abaixo dos 3.6% de 2017.
Entre os homens, o analfabetismo caiu de 7.8% em 1997 a somente 1.1% em 2023; entre as mulheres, de 20.3% a 3.2% no mesmo período.
LEIA: A professora que inspira crianças de Gaza
A Cisjordânia ocupada teve queda de 14.1% em 1997 aa 3.2% em 2023; a Faixa de Gaza, de 13.7% em 1997 a 1.9% em 2023.
As taxas mais altas de analfabetismo foram registradas entre os cidadãos com mais de 65 anos, estimadas em 20.4% no último ano. A porcentagem cai entre pessoas entre 30 e 44 anos a 0.7% e 0.8% entre 15 e 29 anos.
As taxas gerais pouco diferem conforme o ambiente: 2.6% para as zonas rurais; 2.4% nos campos de refugiados; e 2% nas áreas urbanas.
“Os índices de analfabetismo na Palestina estão entre os menores do mundo”, reiterou o comunicado.
LEIA: Colono judeu armado ataca crianças palestinas na Cisjordânia na volta às aulas