Ao menos 21 pessoas, incluindo 13 crianças, foram mortas, além de diversos feridos, por um ataque aéreo israelense, conduzido neste sábado (21), contra uma escola convertida em abrigo aos deslocados de Gaza, na cidade homônima, no bairro de al-Zeitoun.
Em nota, o gabinete de imprensa do governo em Gaza, detalhou que, dentre os 21 mortos, estavam 13 crianças e seis mulheres, incluindo uma grávida. Outros 30 refugiados foram feridos pelo bombardeio, incluindo nove crianças.
Segundo dados oficiais, ao menos 181 centros para deslocados internos foram atacados por Israel desde outubro último, quando se deflagrou o genocídio em Gaza.
Uma fonte médica do Hospital Baptista al-Ahli, na Cidade de Gaza, reportou à Anadolu ter recebido as vítimas do ataque, contra centenas de famílias deslocadas.
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Testemunhas relataram que o ataque aéreo atingiu a área de Asqoula, em al-Zeitoun, com baixas e danos significativos.
O exército israelense admitiu o atentado à escola, ao apelar a sua justificativa de praxe de que seria supostamente utilizada como “centro de comando” do Hamas.
Israel mantém sua violenta ofensiva contra a população de Gaza desde outubro de 2023, em desacato a uma resolução por cessar-fogo do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia, onde é réu por genocídio.
Em Gaza, são 41.400 mortos e 95.700 feridos, além de dois milhões de desabrigados sob cerco militar absoluto — sem comida, água ou remédios. Dentre as fatalidades, ao menos 16.400 são crianças.
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