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Finlândia propõe fim do poder de veto no Conselho de Segurança

Sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas em Nova York, Estados Unidos, 13 de agosto de 2024 [Fatih Aktaş/Agência Anadolu]

O presidente da Finlândia, Alexander Stubb, apontou o que descreveu como um fracasso do Conselho de Segurança das Nações Unidas em sua principal missão, preservar a paz, ao sugerir três propostas, incluindo fim do poder de veto das potências nucleares.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Durante a Cúpula do Futuro, nas Nações Unidas, Stubb reafirmou que a instituição falha em alcançar soluções às crises globais em curso no mundo, com enfoque a quatro delas: Ucrânia, Palestina, Sudão e Síria.

Para Stubb, é crucial juntar esforços diante desses problemas.

“A maior tarefa do Conselho de Segurança é preservar a paz, mas, sejamos honestos, ele vem falhando neste sentido”, indicou o mandatário finlandês. “Vocês sabem o que penso: que o Conselho de Segurança não reflete o mundo de hoje”.

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Stubb criticou a falta de representatividade no fórum permanente Conselho, com apenas um país da Ásia e nenhuma representação da América Latina ou África.

Para ele, há três reformas possíveis, a serem introduzidas ao plenário na quarta-feira (25): “A primeira é expandir o fórum em cinco membros, um latino-americano, dois africanos e dois da Ásia. A segunda é que o poder de veto de todos os membros permanentes ou não seja rescindido. A terceira é que, caso um membro do Conselho, infrinja flagrantemente a Carta da ONU, seu poder de voto seja suspenso”.

Recentemente, demandas por reformas estruturais no Conselho de Segurança ganharam tração, sobretudo de países emergentes do chamado Sul Global, ao apontarem para uma fórmula datada que impede avanços.

O poder de veto, por exemplo, obstrui medidas efetivas na Ucrânia, sob negativa russa, ou na Palestina ocupada, sob negativa dos Estados Unidos, em favor de Israel.

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