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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ativistas chamam ato em SP contra ataques de Israel a Líbano e Palestina

A Manifestação  em solidariedade ao povo libanês e palestino aconteceu em frente ao prédio do Parlamento holandês, uma centena de manifestantes estiveram presentes, apesar das fortes chuvas em Haia, Holanda. Os manifestantes exigiram um cessar-fogo permanente e justiça para as vítimas da guerra no Líbano e na Palestina. [Fadel Dawod/Agência Anadolu]

Organizações em defesa dos direitos palestinos e entidades da sociedade civil, incluindo núcleos da comunidade árabe no Brasil, convocam neste sábado (28) uma manifestação urgente pelo fim do genocídio em Gaza e a escalada israelense ao Líbano.

O ato em São Paulo tem início às 14 horas na Praça Oswaldo Cruz — entre as estações de metrô Paraíso e Brigadeiro — com destino previsto ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.

 

O ato unificado é promovido pela Frente em Defesa do Povo Palestino São Paulo, junto de diversas organizações de direitos humanos — incluindo rede Samidoun, centro cultural Al Janiah, Núcleo Palestina São Paulo do Partido dos Trabalhadores (PT), entre outras.

O ato segue o mote por um cessar-fogo em Gaza e pela ruptura de relações entre Brasil e Israel, com um sentido de urgência, porém, contra os avanços israelenses ao Líbano, que ameaçam uma deflagração regional e põem em risco brasileiro-libaneses.

 

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde outubro último, com 41 mil mortos, 95 mil feridos e dois milhões de desabrigados.

Nesta semana, o regime israelense intensificou seus ataques ao Líbano, com 700 mortos e 2.500 feridos em apenas quatro dias, na maior ofensiva desde 2006.

Israel age em desacato de uma resolução por cessar-fogo do Conselho de Segurança das Nações Unidas, além de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, onde é réu por genocídio sob denúncia sul-africana, deferida em janeiro.

O governo brasileiro de Luiz Inácio Lula da Silva reconhece o genocídio e apoia o processo em Haia. No entanto, apesar de pressões internas e ser declarado persona non grata pelo regime em Tel Aviv, ainda posterga a ruptura de relações.

LEIA: A insanidade de Netanyahu entre Gaza e Líbano

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