Um ataque aéreo israelense atingiu o campo de refugiados palestino de Ain al-Hilweh, na periferia de Sídon, no sul do Líbano, na manhã desta terça-feira (1º), deixando dezenas de feridos.
O bombardeio amplia o escopo do genocídio conduzido por Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza sitiada, desde outubro do último ano, com ao menos 41 mil mortos e 95 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados.
Conforme relatos, um disparo israelense atingiu a casa de Munir Al-Maqdah, comandante das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, braço armado do grupo Fatah, em solo libanês.
Segundo testemunhas, os bombardeios feriram civis, sem confirmação, no entanto, sobre as condições de Al-Maqdah.
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É a primeira vez que Israel ataca Ain al-Hilweh no contexto atual, em paralelo a alegações de uma invasão por terra ao sul do Líbano, nesta manhã, após uma quinzena de escalada que deixou cerca de um milhão de deslocados.
O exército da ocupação israelense alegou que sua operação terrestre se mantém, por ora, “limitada, localizada e direcionada”, contra “alvos e infraestrutura do Hezbollah”. O grupo libanês, ligado ao Irã, nega uma invasão.
Na noite de segunda-feira (30), o Ministério da Saúde do Líbano reportou 95 mortos e 172 feridos em apenas 24 horas, somados aos 1.057 mortos e 2.950 feridos nas áreas centro e sul do país, desde 23 de setembro.
Na sexta-feira passada (27), um ataque aéreo israelense resultou na morte do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Há receios de propagação da guerra a uma escala regional.