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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Bolívia se junta à África do Sul no processo contra Israel por genocídio no TIJ

Uma vista do prédio da Corte Internacional de Justiça (TIJ) onde a Nicarágua apresentará seus argumentos no caso acusando a Alemanha de facilitar o genocídio em Gaza ao fornecer apoio político e militar a Israel em Haia, Holanda, em 8 de abril de 2024. [Dursun Aydemir/ Agência Anadolu]

A Bolívia se juntou oficialmente ao caso de genocídio da África do Sul contra Israel nno Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) em Haia, confirmou a corte ontem. O país sul-americano apresentou seu pedido na terça-feira para intervir no caso, que acusa Israel de cometer “atos genocidas” em Gaza, em violação à Convenção sobre Genocídio.

“A guerra genocida de Israel continua, e as ordens da Corte continuam sendo letras mortas para Israel”, argumentou a Bolívia em sua submissão ao TIJ. “A Bolívia busca intervir, pois considera que tem a responsabilidade de condenar o crime de genocídio.”

A África do Sul entrou com o caso na corte em Haia no final de 2023, acusando Israel, que bombardeou Gaza desde outubro passado, de não cumprir seus compromissos sob a Convenção sobre Genocídio de 1948.

A Corte Mundial ordenou que Israel interrompesse sua ofensiva na cidade de Rafah, no sul de Gaza, em maio. Foi a terceira vez que o painel de 15 juízes emitiu ordens preliminares buscando conter a matança e aliviar o sofrimento humanitário no enclave bloqueado, onde o número de mortos de palestinos passou de 42.000.

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Vários países agora se juntaram ao caso de genocídio contra Israel, incluindo Turquia, Nicarágua, Palestina, Espanha, México, Líbia e Colômbia. O TIJ começou sua audiência pública em janeiro.

A Bolívia anunciou em novembro que estava rompendo relações diplomáticas devido ao que descreveu como ataques “desproporcionais” a Gaza por Israel. Previsivelmente, em resposta, Israel criticou a medida como “uma rendição ao terrorismo”.

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