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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Bombardeio israelense mata ao menos 18 no norte do Líbano

Membro da defesa civil ergue bandeira libanesa entre os escombros deixados por ataques de Israel a Deir Billa, no Líbano, em 13 de outubro de 2024 [Scott Peterson/Getty Images]
Membro da defesa civil ergue bandeira libanesa entre os escombros deixados por ataques de Israel a Deir Billa, no Líbano, em 13 de outubro de 2024 [Scott Peterson/Getty Images]

Ao menos 18 pessoas foram mortas por um ataque aéreo israelense nesta segunda-feira (14) contra um prédio residencial na aldeia de Aitou, no município de Zgharta, de maioria cristã, no norte do Líbano, reportou a agência de notícias Anadolu.

Quatro outras pessoas ficaram feridas, confirmaram em nota agências humanitárias que operam na região.

O número é o dobro da estimativa inicial do Ministério da Saúde libanês. Segundo a Cruz Vermelha, esforços de busca continuam entre os escombros, de modo que as fatalidades podem aumentar.

Trata-se do primeiro ataque direto de aviões militares na região norte desde que Israel e o grupo libanês Hezbollah deram início a sua troca de disparos através da fronteira, no front sul, no contexto do genocídio em Gaza, em curso há um ano.

Em 23 de setembro, Israel intensificou sua ofensiva contra o Líbano, somando ao menos 1.488 mortos, 4.297 feridos e 1.34 milhão de deslocados desde então.

Em Gaza, as agressões israelenses deixaram mais de 42 mil mortos e 98 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados sob cerco absoluto — sem comida, água, combustível e medicamentos. Entre as fatalidades, 16.700 são crianças.

Em 1º de outubro, Israel lançou sua invasão por terra ao Líbano, ao incitar temores de que suas ações incorram em uma guerra regional.

As ações de Israel seguem em desacato de uma resolução do Conselho de Segurança por cessar-fogo e medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia, onde é réu por genocídio sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

LEIA: Missão da ONU no Líbano rejeita ordens de evacuação de Israel

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