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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel ataca escola e tendas de refugiados em Gaza, mata ao menos 25 pessoas

Bombardeios israelenses causaram um incêndio no Hospital dos Mártires de Al-Aqsa e tendas de refugiados ao redor do centro médico. O bombardeio ocorreu nas primeiras horas da manhã, enquanto famílias dormiam.

Ao menos 25 palestinos foram mortos por um ataque aéreo israelense a uma escola que abrigava palestinos deslocados no centro de Gaza, nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (14).

O ataque atingiu a escola e tendas de refugiados nos arredores imediatos do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir al-Balah.

Incêndios varreram a área, com crianças entre os mortos e feridos.

Segundo os médicos, dezenas sofreram queimaduras graves.

Relatos apontam para diversas instâncias de famílias queimadas vivas, ao sugerir modus operandi do exército israelense, como em outras operações diretas contra abrigos e rotas de fuga, incluindo na cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, desde maio.

Ataque israelense causa incêndio em escola e tendas, mata 25, nos arredores imediatos do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, 14 de outubro de 2024 [Mohammed Asad/MEMO]

Em nota, o grupo palestino Hamas denunciou o bombardeio: “A política fascista de Israel se baseia em atacar deliberadamente os civis em abrigos e áreas residenciais.

“Israel não ousaria continuar com esses massacres horríveis e expandi-los à região se não tivesse cobertura da administração dos Estados Unidos e do silêncio internacional sobre seus crimes”, acrescentou.

O Hamas reivindicou da comunidade internacional e da Organização das Nações Unidas (ONU) que assumam suas responsabilidades sobre Gaza, para dar fim às violações e aos crimes israelenses contra o povo palestino.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza há um ano, com ao menos 42 mil mortos, 98 mil feridos e dois milhões de desabrigados sob cerco absoluto — sem comida, água ou medicamentos.

A campanha de Israel segue em desacato de uma resolução por cessar-fogo do Conselho de Segurança e medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, onde é réu por genocídio sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

LEIA: A legitimidade de Israel foi construída sobre o Holocausto. Agora, seu próprio genocídio está destruindo-a

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