O ministro da Saúde do Líbano, Firas al-Abyad, reportou à imprensa nesta terça-feira (15) que os ataques israelenses ao país deixaram inoperantes, parcial ou completamente, ao menos 13 hospitais libaneses.
Conforme reportagem do Centro de Informações Palestino, declarou al-Abyad: “O regime da ocupação israelense repete em Beirute o que fez em Gaza. Ataca civis e infraestrutura civil”.
O ministro notou pressão sem precedentes ao setor de saúde devido à escalada de Israel, ao reiterar a demanda por um cessar-fogo urgente no Líbano e aumento nas remessas de ajuda médica e humanitária à população.
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Israel mantém ataques intensivos ao Líbano desde 23 de setembro, com ao menos 1.500 mortos, 4.500 feridos e 1.34 milhão de deslocados neste período.
A crise é uma extensão do genocídio em curso na Faixa de Gaza, desde outubro de 2023, com 43 mil mortos, 99 mil feridos e dois milhões de desabrigados.
Os avanços de Israel seguem em desacato a uma resolução por cessar-fogo do Conselho de Segurança e medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), radicado em Haia, onde é réu por genocídio sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.