Um soldado da ocupação israelense executou a tiros um menino palestino de somente 17 anos na cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, enquanto a vítima tentava fugir de uma incursão armada sem oferecer perigo ou sequer resistência aos agentes militares.
Rayan Ibrahim al-Sayed foi baleado na parte de trás da cabeça e morreu no local.
A Sociedade do Crescente Vermelho da Palestina reportou outra execução sumária, após Mahmoud Abu al-Rab ser também baleado no bairro de Sibat, em Jenin.
Estima-se outros cinco palestinos feridos pela invasão israelense.
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Tensões escalaram na região no último ano, com invasões militares e pogroms coloniais a aldeias e cidades, em paralelo ao genocídio em Gaza, com 43 mil mortos, 99 mil feridos e dois milhões de desabrigados.
Na Cisjordânia, são 756 mortos, 6.250 feridos e dez mil detidos arbitrariamente — muitos, sem julgamento ou sequer acusação; reféns, por definição.
Israel é réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sob denúncia da África do Sul deferida em janeiro. Em julho, a mesma corte, em decisão histórica, reconheceu a ilegalidade da ocupação na Cisjordânia e em Jerusalém, ao ordenar evacuação de tropas e colonos e reparação aos nativos.