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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ativistas chamam novo ato em SP pela ruptura de relações Brasil–Israel

Protesto contra o genocídio israelense em Gaza na Avenida Paulista, em São Paulo, 30 de maio de 2024 [Sérgio Koei/Reprodução]

Organizações em defesa dos direitos palestinos e entidades da sociedade civil convocam para este domingo (20) um novo protesto pelo fim do genocídio israelense em Gaza e dos ataques israelenses ao Líbano.

A manifestação na cidade de São Paulo terá início às 11 horas na Praça Oswaldo Cruz — entre as estações de metrô Paraíso e Brigadeiro.

O ato unificado é promovido pela Frente em Defesa do Povo Palestino São Paulo, junto de diversas organizações de direitos humanos — entre as quais, Juventude Sanaúd, Brigadas da Verdade e da Paz e os Comitês de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestina da Universidade de São Paulo (USP) e Pontifícia Universidade Católica (PUC–SP).

O protesto tem ainda apoio do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo e outras organizações trabalhistas, políticas e estudantis.

O ato segue o mote por um cessar-fogo em Gaza e no Líbano e pela ruptura de relações entre Brasil e Israel.

Em seu chamado, enfatizaram os organizadores “A Palestina resiste em meio ao genocídio e à colonização há 76 anos! O papel da nossa solidariedade é seguir firme, ativa e exigindo de nossos governos a não normalização da tentativa de extermínio do povo palestino, via ruptura de relações com o Estado colonial e genocida de Israel”.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde outubro último, com 43 mil mortos, 99 mil feridos e dois milhões de desabrigados.

Desde setembro, Israel intensificou ainda ataques ao Líbano, com 2.300 mortos, dez mil feridos e 1.3 milhão de deslocados à força.

Israel age em desacato de uma resolução por cessar-fogo do Conselho de Segurança das Nações Unidas, além de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, onde é réu por genocídio sob denúncia sul-africana, deferida em janeiro.

O governo brasileiro de Luiz Inácio Lula da Silva reconhece o genocídio e apoia o processo em Haia. No entanto, apesar de pressões internas e ser declarado persona non grata pelo regime em Tel Aviv, ainda posterga a ruptura de relações.

LEIA: Seja como for: O que o genocídio de Israel nos ensinou sobre a Palestina e o mundo

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