Uma mulher palestina foi morta a tiros pelas forças de ocupação israelenses ontem, enquanto colhia azeitonas no norte da Cisjordânia ocupada.
O Hospital Especializado Ibn Sina, em Jenin, anunciou a morte da mulher, afirmando que ela havia sucumbido aos ferimentos na cidade de Faqqu’a, ao norte de Jenin.
Mais cedo, a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino disse em um comunicado que suas equipes em Jenin foram chamadas para tratar uma mulher de 59 anos de Faqqu’a que havia sido baleada nas costas, acrescentando que tentaram ressuscitá-la, mas ela morreu mais tarde.
Testemunhas oculares relataram que a mulher foi baleada enquanto trabalhava em um campo de oliveiras perto do muro de separação israelense ilegal.
Também ontem, colonos israelenses atiraram contra colhedores de azeitona palestinos na cidade de Kafr Al-Labad, em Tulkarm.
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Ayman Gharib, um ativista antiassentamento, afirmou que as forças israelenses chegaram ao local após o tiroteio e dispararam gás lacrimogêneo contra os agricultores palestinos, fazendo com que vários deles sofressem asfixia.
Na segunda-feira, quatro palestinos ficaram feridos depois que colonos atacaram colhedores de azeitonas na cidade de Qusra, ao sul de Nablus, de acordo com o Crescente Vermelho Palestino.
De acordo com os números da UN OCHA divulgados ontem, desde o início de outubro de 2024, foram registrados 51 ataques relacionados a colonos contra palestinos e suas propriedades, incluindo 32 que causaram vítimas, danos à propriedade ou ambos, que ocorreram em 57 comunidades na Cisjordânia ocupada. A maioria dos incidentes estava relacionada à época da colheita da azeitona, quando os colonos israelenses atacaram palestinos ou os impediram de ter acesso às suas terras e danificaram árvores, roubaram colheitas e ferramentas de colheita.
Acrescentou que, desde 1º de outubro de 2024, 54 palestinos foram feridos no contexto de ataques de colonos contra palestinos, incluindo 44 por colonos israelenses e dez por forças israelenses. Além disso, cerca de 600 árvores (principalmente oliveiras) e mudas foram queimadas, serradas, tiveram suas colheitas roubadas ou vandalizadas de outra forma, afetando agricultores palestinos em cerca de 15 comunidades na Cisjordânia.
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