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Premiê do Paquistão pede a Biden que liberte Aafia Siddiqui da prisão dos EUA

A Dra. Aafia Siddiqui, uma neurocientista paquistanesa, foi condenada por 7 acusações de tentativa de homicídio e agressão a soldados dos EUA em 2010 [Documentando a opressão contra muçulmanos/Facebook]

O primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, pediu ao presidente dos EUA, Joe Biden, que liberte a cidadã paquistanesa presa, Aafia Siddiqui, relata a Agência Anadolu.

Sharif expressou preocupação em uma carta enviada a Biden em 13 de outubro sobre a frágil saúde mental e física de Siddiqui na prisão, informou o diário local Dawn na sexta-feira.

Siddiqui está cumprindo uma pena de 86 anos de prisão no Texas, acusada de tentar matar um soldado americano no Afeganistão.

“Vários funcionários paquistaneses fizeram visitas consulares à Dra. Siddiqui […] todos eles levantaram suas sérias preocupações sobre o tratamento que ela recebeu”, afirmou Sharif, acrescentando que expressaram sérias preocupações sobre seu tratamento e temem que ela possa cometer suicídio.

“Você entenderia, portanto, completamente que, como Primeiro-Ministro, é meu dever solene intervir quando se torna absolutamente necessário para garantir o bem-estar de um cidadão, particularmente quando as circunstâncias são tão terríveis quanto neste caso”, acrescentou e pediu a Biden que a perdoasse e a libertasse.

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Siddiqui, que obteve seu PhD pela Brandeis University, desapareceu no Paquistão em 2004 com seus três filhos menores antes de ser encontrada em uma base militar dos EUA em Bagram, Afeganistão, em 2008.

Ela foi acusada de atacar um soldado dos EUA durante o interrogatório, o que ela e sua família negaram.

Em 2010, ela foi condenada à prisão por um tribunal dos EUA.

No ano passado, as autoridades dos EUA permitiram que ela conhecesse sua irmã, Fauzia Siddiqui, no Federal Medical Centre, Carswell, em Fort Worth, Texas, depois de quase 20 anos.

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