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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Forças israelenses queimam casas e abrigos no norte de Gaza

Equipes da defesa civil e residentes palestinos buscam sobreviventes em uma escola das Nações Unidas após bombardeios de Israel, no campo de refugiados de Jabaliya, no norte de Gaza, em 26 de setembro de 2024 [Dawoud Abo Alkas/Agência Anadolu]
Equipes da defesa civil e residentes palestinos buscam sobreviventes em uma escola das Nações Unidas após bombardeios de Israel, no campo de refugiados de Jabaliya, no norte de Gaza, em 26 de setembro de 2024 [Dawoud Abo Alkas/Agência Anadolu]

O exército da ocupação israelense lançou uma série de ataques extensivos contra o norte de Gaza há 17 dias, ao bombardear e incendiar casas e abrigos para deslocar residentes e refugiados, reportaram equipes de defesa civil.

Estima-se ao menos 640 mortos neste período, com 33 nesta madrugada.

Mahmoud Basal, porta-voz da Defesa Civil, ressaltou a intenção israelense de expulsar os palestinos do norte de Gaza, para esvaziar as áreas urbanas.

Conforme Basal, os acontecimentos no campo de refugiados de Jabaliya — epicentro dos ataques — representam “esforços de limpeza étnica e eliminação de todos os elementos da vida”.

Basal notou que dezenas de corpos continuam sob os escombros devido aos ataques de Israel, que agravaram a catástrofe humanitária que assola a região.

Em 6 de outubro — na véspera primeiro aniversário do genocídio —, o exército israelense anunciou uma nova invasão ao norte de Gaza sob pretexto de “impedir o Hamas de reaver sua força no território”, alegação desmentida por ataques a civis.

Desde então, declarações de líderes coloniais e mesmo anúncios imobiliários sugerem o dolo de deslocar os palestinos à força para ocupar ilegalmente as províncias.

A área permanece sob cerco absoluto — sem comida, água e medicamentos —, ao passo que todos seus hospitais fecharam as portas.

Em Gaza, no total, são ao menos 43 mil mortos e 99 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados, em apenas 12 meses.

Israel segue em desacato de uma resolução por cessar-fogo do Conselho de Segurança e de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, onde é réu por genocídio sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

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