Os meios de comunicação israelenses relataram um salto significativo na fuga de capital do estado de ocupação para investimento no exterior, aumentando 62% desde 7 de outubro de 2023.
O jornal israelense Calcalist, especializado em assuntos econômicos, declarou ontem que “o termo econômico ‘fuga de capital’ tem implicações de longo alcance para a economia e deve ser evitado a todo custo, pois pode levar ao colapso econômico ou à crise”.
O jornal acrescentou que, desde a formação do governo de extrema direita liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Bezalel Smotrich e Itamar Ben Gvir, há sinais crescentes de que a economia israelense já está sofrendo com uma saída de capital para o exterior, um fenômeno que só piorou desde outubro do ano passado.
Ele explicou que a fuga de capital ocorre de forma grande, rápida e às vezes não documentada, motivada pela instabilidade financeira, incerteza ou aumento de riscos políticos, geopolíticos, econômicos ou sociais, o que normalmente resulta em perda de confiança no estado sionista e leva os investidores a buscar oportunidades no exterior.
Um relatório publicado no mês passado pelo Economist também revelou que “os bancos israelenses estão sofrendo com a fuga de capital”.
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