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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Bombardeios de Israel ferem profissionais de saúde no centro de Gaza

Cidadão palestino foge de um incêndio em uma escola convertida em abrigo no bairro de al-Zawayda, no centro de Gaza, após bombardeios israelenses, em 6 de outubro de 2024 [Bashar Taleb/AFP via Getty Images]

O Ministério da Saúde de Gaza confirmou nesta quinta-feira (24) que diversos de seus funcionários — isto é, trabalhadores da área de saúde — foram feridos por fortes bombardeios e artilharia de Israel na região central do enclave sitiado.

Um projétil atingiu um veículo que transportava funcionários da pasta na região de al-Zawayda, ferindo trabalhadores, declarou o ministério em nota.

Um funcionário, em condição de anonimato, informou que o veículo foi atingido por um “estilhaço”, após disparos de Israel.

Ataques israelenses a infraestrutura e profissionais de saúde em Gaza — entre outras categorias protegidas, como jornalistas e funcionários das Nações Unidas — tornaram-se comuns ao longo do último ano.

Um médico disse ao correspondente do MEMO em Gaza que, para escapar dos ataques, se viu forçado a omitir seu trabalho, à medida que as tropas ocupantes abordavam especificamente cirurgiões em uma de suas incursões a hospitais e clínicas.

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“Ou eles nos matam ou nos prendem”, destacou o dr. Ahmed al-Mughrabi, ex-diretor do Departamento de Cirurgia Plástica e Queimaduras do Hospital Nasser, em Khan Younis, ao notar que o paradeiro de muitos colegas permanece desconhecido.

Em Gaza, são mais de 42.800 mortos, dentre os quais, 16.700 crianças, além de mais de cem mil feridos e dois milhões de desabrigados sob os ataques israelenses que seguem há um ano.

Israel age em desacato de uma resolução por cessar-fogo do Conselho de Segurança das Nações Unidas, além de ordens cautelares por fluxo humanitário deferidas pelo Tribunal Internacional de Justiça, onde o Estado ocupante é réu por genocídio desde janeiro.

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