Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Hezbollah lamenta morte de primo de Nasrallah por ‘criminoso ataque sionista’

Hashem Safieddine, chefe do gabinete político do movimento Hezbollah, durante funeral em Beirute, em 4 de julho de 2024 [Houssam Shbaro/Agência Anadolu]

O movimento libanês Hezbollah confirmou a morte de seu líder do Conselho Executivo — isto é, seu gabinete político —, Sayyed Hashem Safieddine, no que denunciou como “um ataque criminoso sionista”.

As informações são da rede de notícias Quds Press.

A confirmação do óbito se deu nesta quarta-feira (23), pouco menos de um mês depois de Israel assassinar Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah e primo de Safieddine, em um bombardeio aos subúrbios de Beirute.

O Hezbollah lamentou seu falecimento ao descrevê-lo como um “defensor de Deus; líder, pioneiro e mártir; justo e devoto”.

O comunicado do Hezbollah enfatizou que Safieddine comandou por muitos anos o ramo político do Hezbollah, com suas diversas instituições, e prometeu seguir seu caminho de resistência até “a liberdade e a vitória”.

Safieddine foi morto junto de 23 correligionários, incluindo Hussein Ali Hazeima, suposto chefe de inteligência do Hezbollah, na periferia sul de Beirute.

LEIA: Após três semanas, exército de Israel não consegue ganhar terreno no sul do Líbano

Segundo a imprensa libanesa, o incidente ocorreu há três semanas.

Safieddine era cotado como provável novo líder do Hezbollah.

Apesar dos reiterados assassinatos políticos conduzidos por Israel, em paralelo à invasão ao Líbano, as forças ocupantes têm dificuldades de superar a resistência e ganhar terreno no território levantino.

Segundo o Hezbollah, o exército israelense soma 70 mortos e 600 feridos em apenas três semanas, além de dezenas de equipamentos destruídos.

Israel intensificou ações contra o Líbano no final de setembro, após conduzir uma série de ataques terroristas que explodiu pagers e walkie-talkies nas ruas do país.

Desde então, as forças coloniais executam bombardeios intensos a áreas civis, ao ecoar seu genocídio em Gaza, em curso há um ano, com 42.800 mortos, cem mil feridos e dois milhões de desabrigados — a maioria, mulheres e crianças.

No Líbano, são 2.500 mortos, 12 mil feridos e 1.35 milhão de deslocados à força, segundo autoridades em Beirute.

LEIA: Drone do Hezbollah contra casa de Netanyahu atingiu a janela do seu quarto

As ações de Israel seguem em desacato a uma resolução por cessar-fogo do Conselho de Segurança e ordens cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, onde é réu por genocídio sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

Categorias
IsraelLíbanoNotíciaOriente Médio
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments