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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel ataca crianças palestinas na saída da escola, na Cisjordânia

Mulheres e crianças fogem de ataques israelenses na Cisjordânia, em 17 de novembro de 2019 [Hazem Bader/AFP/Getty Images]

Forças israelenses atacaram estudantes em idade escolar nesta quarta-feira (23), em al-Khader, ao sul de Belém, na Cisjordânia ocupada, reportou a agência Wafa.

Segundo fontes locais, durante invasão à cidade, soldados israelenses dispararam ao céu e lançaram gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral contra as crianças que deixavam sua escola.

Embora não haja confirmação de feridos, o ataque causou pânico generalizado dentre os estudantes, alguns deles perseguidos por soldados.

O complexo estudantil é localizado perto de uma estrada de uso exclusivo de colonos, ao lado do chamado Muro do Apartheid, que corta a Cisjordânia ocupada.

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Incidentes se tornaram mais comuns e violentos com o início do ano letivo, com crianças palestinas sujeitas a assédio e agressão de soldados e colonos.

Israel intensificou seus avanços coloniais na Cisjordânia — incluindo pogroms em aldeias e cidades — no contexto do genocídio em Gaza, desde outubro de 2023, com cerca de 42 mil mortos, cem mil feridos e dois milhões de desabrigados.

Na Cisjordânia, são 760 mortos, 6.250 feridos e mais de 11 mil prisioneiros — em maioria, sem julgamento ou acusação — em uma campanha militar contra comunidades civis que dobrou a população carcerária palestina.

Israel é réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia, sob denúncia da África do Sul deferida em janeiro.

A mesma corte reconheceu em julho, em decisão histórica, o caráter ilegal da ocupação israelense na Cisjordânia e em Jerusalém, ao instruir evacuação imediata dos soldados e colonos e reparações aos nativos.

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