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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Chefe da ONU expressa choque com devastação no norte de Gaza

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, dá uma entrevista coletiva na sede das Nações Unidas em Nova York, Estados Unidos, em 16 de agosto de 2024 [Fatih Aktaş - Agência Anadolu]
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, dá uma entrevista coletiva na sede das Nações Unidas em Nova York, Estados Unidos, em 16 de agosto de 2024 [Fatih Aktaş - Agência Anadolu]

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, expressou choque no domingo com os níveis horríveis de morte, ferimentos e destruição no norte de Gaza, criticando as autoridades israelenses por continuarem a negar entregas de ajuda humanitária com poucas exceções, relata a Agência Anadolu.

Ele alertou que as condições para os civis palestinos presos na região se tornaram insustentáveis ​​devido às operações militares de Israel no norte de Gaza, de acordo com uma declaração emitida pelo porta-voz de Guterres, Stephane Dujarric.

O chefe da ONU enfatizou a situação crítica em Jabalia, Beit Lahiya e Beit Hanoun, onde os civis estão presos sob os escombros sem acesso a cuidados médicos essenciais, alimentos ou abrigo, e declarou que as autoridades israelenses continuam a negar entregas de ajuda humanitária com “poucas exceções”.

De particular preocupação é o adiamento da campanha de vacinação contra a poliomielite, que a declaração diz que coloca milhares de crianças em risco.

O adiamento da campanha de vacinação contra a poliomielite é especialmente preocupante, pois coloca milhares de crianças em risco, disse a declaração.

Enfatizando que o conflito está sendo travado com “pouca consideração pelo direito humanitário internacional”, Guterres pediu um cessar-fogo imediato, a libertação incondicional de todos os reféns e a responsabilização “em nome da humanidade”.

O secretário-geral também enfatizou a necessidade urgente de proteger os trabalhadores humanitários e os primeiros socorristas na região, cujo trabalho vital deve ser facilitado e protegido.

O exército israelense continuou uma ofensiva devastadora na Faixa de Gaza desde um ataque do Hamas no ano passado, apesar de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU exigir um cessar-fogo imediato.

Quase 43.000 pessoas foram mortas desde então, a maioria mulheres e crianças, e mais de 100.000 outras ficaram feridas, de acordo com autoridades de saúde locais.

O ataque israelense deslocou quase toda a população do território em meio a um bloqueio contínuo que levou a uma grave escassez de alimentos, água limpa e medicamentos.

Israel também enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça por suas ações em Gaza.

LEIA: Egito propõe cessar-fogo de dois dias em Gaza para alguma troca de reféns

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