A ex-prefeita de Barcelona, Ada Colau, juntou-se a uma delegação internacional para testemunhar a violação dos direitos dos olivicultores palestinos na Cisjordânia ocupada. Ela chamou as ações do exército de ocupação israelense de “o processo de colonização mais violento” e disse que a inação da UE e da comunidade internacional era “intolerável”. Colau – que foi prefeita de Barcelona entre 2015 e 2023 e uma força motriz por trás da decisão da cidade de suspender as relações com Israel – chegou à Palestina apenas dois dias depois de ter proferido seu discurso final na Câmara Municipal de Barcelona usando um keffiyeh.
Former Barcelona mayor defends Palestinian farmers
The former mayor of Barcelona, Ada Colau, joined an international delegation to witness the violation of rights of Palestinian olive farmers in the occupied West Bank. She called the actions of the Israeli occupation army 'the… pic.twitter.com/4YlMVF1B98
— Middle East Monitor (@MiddleEastMnt) October 30, 2024
Jaume Asens, membro do Parlamento Europeu, informou que as forças de ocupação israelitas usaram gás lacrimogéneo contra uma delegação internacional de direitos humanos perto de Nablus, na Cisjordânia ocupada, segundo Sama.
A ex-prefeita de Barcelona, Ada Colau, que fez parte da delegação ao lado de Asens, detalhou o incidente em um vídeo compartilhado nas redes sociais. Ela afirmou que os militares atacaram a delegação enquanto estavam acompanhados por um grupo de palestinos que colhiam azeitonas.
De acordo com o jornal espanhol La Vanguardia, Asens e Colau chegaram à Palestina na segunda-feira como parte de uma equipa internacional para “investigar violações sistemáticas do direito internacional por parte de Israel”.
Nos últimos tempos, Israel intensificou os esforços contra organizações humanitárias e de direitos humanos, nomeadamente a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina (UNRWA). Anteriormente, o governo israelita aprovou uma lei que proíbe o contacto com a UNRWA, impedindo efectivamente os ministérios dos Negócios Estrangeiros e do Interior israelitas de emitir vistos ao seu pessoal, e declarou-a uma “organização terrorista”.
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