O norte de Gaza permanece sob violento cerco israelense há mais de três semanas, com mais de 1.200 mortos no curto período, em meio a alertas de limpeza étnica e ocupação ilegal da região, reportou o Centro de Informações da Palestina.
Segundo Munir al-Barsh, diretor do Ministério da Saúde de Gaza, o exército da ocupação baniu todos os insumos médicos de entrar na região norte desde o início da nova onda de ataques, no início de outubro.
Al-Barsh reiterou que o exército israelense mantém massacres a abrigos no norte, com as famílias que não puderam evacuar a área de Beit Lahiya ainda sob bombardeios.
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“A ocupação busca isolar os cidadãos enquanto realiza massacres às escondidas. Fomos surpreendidos, por exemplo, pela queima criminosa de uma casa com uma família inteira dentro. Equipes médicas só puderam chegar ao local 18 horas depois”, disse al-Barsh.
Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza há um ano com ao menos 43 mil mortos e cem mil feridos, além de dois milhões de desabrigados sob cerco absoluto — sem água, comida ou medicamentos.
As ações israelenses são genocídio, sob investigação do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia, desde janeiro.