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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel desloca à força 70% de Baalbek, cidade histórica no Líbano

Destruição causada por bombardeios israelenses contra a cidade de Baalbek, no Líbano, em 2 de novembro de 2024 [Murat Sengül/Agência Anadolu]

Mais de 70% dos residentes da cidade histórica de Baalbek, no leste do Líbano, sofreram deslocamento à força nos últimos dias, por conta dos bombardeios e ameaças de Israel, incluindo ordens de evacuação, reportou a imprensa estatal libanesa.

Israel atacou recentemente não apenas a cidade como seus arredores, incluindo as áreas que circundam o Castelo de Baalbek e outros monumentos históricos. Hospitais, escolas e outras instituições civis, incluindo pontos turísticos, foram alvejados.

No domingo (3), o exército israelense deferiu novas ordens de evacuação para as famílias na Baalbek, ao alegar “presença de interesses afiliados ao Hezbollah”, de modo a antever pretexto para atacar alvos civis — nos moldes da doutrina adotada em Gaza.

O exército anexou às ameaças mapas de prédios a serem atacados e ordenou evacuação imediata de um raio de ao menos 500 metros dos alvos em questão.

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Israel escalou suas ações no Líbano em meados de setembro, após uma onda de a taques terroristas, atribuídos à agência de espionagem Mossad, que detonaram pagers e walkie-talkies nas ruas libanesas.

Em 1º de outubro, Tel Aviv deflagrou sua invasão por terra ao Líbano — contida, até então, por unidades do Hezbollah, com quem troca disparos há um ano.

As ações sucedem um ano de genocídio em Gaza, com 43 mil mortos, cem mil feridos e dois milhões de desabrigados. No Líbano, são três mil mortos, 13.700 feridos e 1.3 milhão de deslocados à força.

A campanha israelense é crime de guerra, punição coletiva e genocídio.

Ataques a sítios arqueológicos, históricos e turísticos — incluindo Patrimônios Mundiais, sob a lista do Fundo das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) — se tornaram comuns por parte de Israel, como prática de memoricídio.

LEIA: Israel rejeita todas as propostas de cessar-fogo, lamenta premiê libanês

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