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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Chefe do exército israelense pede preparativos para expandir ataques ao Líbano

Herzi Halevi, chefe do Estado-maior do exército de Israel, em Jerusalém ocupada, em 6 de maio de 2024 [Amir Cohen/Getty Images]

Herzi Halevi, chefe do Estado-maior do exército israelense, ordenou nesta quarta-feira (6) que o aparato militar se prepare para expandir a agressão em curso contra o Líbano, a fim de firmar postos avançados ou assentamentos no sul do país.

“Para além dos esforços diplomáticos para chegar a um acordo no Líbano [sic], devemos continuar a formular planos para a continuidade dos combates, incluindo ao aprofundar e expandir nossas manobras por terra”, insistiu Halevi em nota.

Para o general, Israel deve “continuar a atacar alvos do Hezbollah [sic] em toda a região — no sul do Líbano, no vale do Beqaa, em Beirute e na Síria”.

Em comunicado à parte, o exército israelense anunciou uma série de ataques a supostas localidades do Hezbollah no sul da capital libanesa Beirute, na noite desta quarta, dando seguimento à escalada da guerra.

LEIA: Líbano dá queixa de Israel por ataques terroristas, em agência das Nações Unidas

“Aviões de guerra, sob diretrizes de inteligência, atacaram uma série de alvos militares do Hezbollah [sic] nos subúrbios de Beirute, incluindo um arsenal e infraestrutura armada”, declarou Halevi, sem apresentar provas.

Israel intensificou ataques ao Líbano em meados de setembro, com uma invasão por terra em 1º de outubro — porém, contida por tropas do Hezbollah.

As ações israelenses coincidiram com o primeiro aniversário do genocídio em Gaza, com mais de 43 mil feridos, cem mil feridos e dois milhões de desabrigados, sob sítio absoluto e alertas de ocupação ilegal de terras pelas forças coloniais.

No Líbano, são três mil mortos, 13 mil feridos e 1.3 milhão de deslocados à força.

Há receios de propagação da guerra a uma escala regional.

Israel age em desacato a resoluções por cessar-fogo do Conselho de Segurança, além de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, onde é réu por genocídio desde janeiro.

LEIA: Israel rejeita todas as propostas de cessar-fogo, lamenta premiê libanês

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