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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel está encobrindo baixas entre suas tropas, revela estrategista militar

Soldados carregam caixão de sargento das Brigadas Givati, morto durante invasão militar no norte de Gaza, no colonato israelense de Mitzpe Netofa, 3 de novembro de 2024 [Jalaa Marey/AFP via Getty Images]

O brigadeiro-general Elias Hanna, estrategista e especialista militar, argumentou em nova análise que Israel está omitindo o número verdadeiro de baixas entre os soldados, assim como como, quando e onde morreram.

Em sua avaliação das operações militares de Israel no sul do Líbano, Hanna notou que a estratégia adotada implica em discrepâncias entre os índices reportados e as estimativas postas pelo grupo Hezbollah.

Hanna confirmou que um grande número de agentes especiais e de infantaria israelenses foram mortos no sul do Líbano, ao indicar que os batalhões ocupantes costumam realizar, primeiro, reconhecimento, para então enviar unidades blindadas.

Nesta quarta-feira (13), a mídia israelense relatou a morte de sete soldados em um prédio que desabou em uma aldeia no sul do Líbano.

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Para Hanna, as mudanças na paisagem geográfica demandam adaptação nas estratégias de combate, de modo que a 36ª Divisão do exército permanece engajada em confrontos diretos com o Hezbollah, ainda na sua fileira de aldeias libanesas.

Para Hanna, Aitaroun, Bint Jbeil e Ainata são pontos de interesse aos avanços israelenses, de modo que alcançá-las permitiria a eventual transição a uma “segunda fase” das ações no Líbano, embora o controle sobre o território permaneça incerto.

Israel intensificou ataques ao Líbano em meados de setembro, após um ano de troca de disparos transfronteiriços com o grupo Hezbollah, paralelamente ao genocídio em Gaza, com 43 mil mortos, cem mil feridos e dois milhões de desabrigados.

Em 1º de outubro, Israel deflagrou sua invasão por terra ao país ao norte — entretanto, até então, contida por forças do Hezbollah.

No Líbano, são 3.200 mortos e 14 mil feridos, sobretudo nos últimos 45 dias.

As ações seguem em desacato de resoluções por cessar-fogo do Conselho de Segurança das Nações Unidas, além de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, onde Israel é réu por genocídio desde janeiro.

LEIA: Mídia israelense diz que 50.000 soldados não conseguiram capturar um único vilarejo no Líbano

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