O brigadeiro-general Elias Hanna, estrategista e especialista militar, argumentou em nova análise que Israel está omitindo o número verdadeiro de baixas entre os soldados, assim como como, quando e onde morreram.
Em sua avaliação das operações militares de Israel no sul do Líbano, Hanna notou que a estratégia adotada implica em discrepâncias entre os índices reportados e as estimativas postas pelo grupo Hezbollah.
Hanna confirmou que um grande número de agentes especiais e de infantaria israelenses foram mortos no sul do Líbano, ao indicar que os batalhões ocupantes costumam realizar, primeiro, reconhecimento, para então enviar unidades blindadas.
Nesta quarta-feira (13), a mídia israelense relatou a morte de sete soldados em um prédio que desabou em uma aldeia no sul do Líbano.
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Para Hanna, as mudanças na paisagem geográfica demandam adaptação nas estratégias de combate, de modo que a 36ª Divisão do exército permanece engajada em confrontos diretos com o Hezbollah, ainda na sua fileira de aldeias libanesas.
Para Hanna, Aitaroun, Bint Jbeil e Ainata são pontos de interesse aos avanços israelenses, de modo que alcançá-las permitiria a eventual transição a uma “segunda fase” das ações no Líbano, embora o controle sobre o território permaneça incerto.
Israel intensificou ataques ao Líbano em meados de setembro, após um ano de troca de disparos transfronteiriços com o grupo Hezbollah, paralelamente ao genocídio em Gaza, com 43 mil mortos, cem mil feridos e dois milhões de desabrigados.
Em 1º de outubro, Israel deflagrou sua invasão por terra ao país ao norte — entretanto, até então, contida por forças do Hezbollah.
No Líbano, são 3.200 mortos e 14 mil feridos, sobretudo nos últimos 45 dias.
As ações seguem em desacato de resoluções por cessar-fogo do Conselho de Segurança das Nações Unidas, além de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, onde Israel é réu por genocídio desde janeiro.
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