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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Com apenas três soldados no Líbano, Argentina retira apoio às tropas de paz

Andrea Tenenti, porta-voz da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), em Baabda, leste de Beirute, em 12 de outubro de 2024 [Anwar Amro/AFP via Getty Images]

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) confirmou nesta terça-feira (19) que o governo extremista da Argentino de Javier Milei, alinhado ao bloco pró-Israel, requereu a retirada de seus soldados em campo no Estado levantino.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Andrea Tenenti, porta-voz da missão de paz, confirmou a medida em coletiva de imprensa das Nações Unidas: “Está correto. A Argentina pediu o retorno de seus oficiais. São, hoje, três oficiais argentinos na Unifil. Nossas capacidades, portanto, não mudaram”.

Outros países, reiterou Tenenti, mantiveram compromisso: “Nenhum outro país nos pediu para retirar suas tropas de paz do Líbano”.

Sobre a razão para a partida, o porta-voz notou que Buenos Aires não concedeu detalhes ou informações adicionais.

Israel mantém ataques intensivos ao Líbano desde meados de setembro, com operações diretas contra bases e unidades das Nações Unidas no país, em franca violação do direito internacional e resoluções estabelecidas no Conselho de Segurança.

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Em 1º de outubro, o exército da ocupação israelense deflagrou ainda sua invasão por terra contra o Líbano — contida, no entanto, por batalhões de resistência do Hezbollah.

A ofensiva coincide com o genocídio em Gaza, há 13 meses, com 43.900 mortos, 104 mil feridos e dois milhões de desabrigados, sob cerco absoluto por parte de Israel; sem água, comida ou medicamentos.

No Líbano, são 3.500 mortos, quase 15 mil feridos e mais de um milhão de deslocados à força, sobretudo nos últimos 45 dias.

Alinhada à extrema-direita nos Estados Unidos e na Europa, além do sionismo colonial de Israel, a Argentina de Milei — com recordes de pobreza — caminha na contramão de seus principais vizinhos na América Latina.

Brasil, Colômbia e Chile reconhecem o genocídio em Gaza, ao declararem apoio à África do Sul em sua denúncia no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), radicado em Haia, onde Israel é réu desde janeiro.

LEIA: Chefe de política externa da Europa sugere suspensão do diálogo com Israel

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