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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Enviado da ONU ao Oriente Médio expõe pesadelo, trauma e dor com piora do conflito

Um menino palestino gravemente ferido recebe tratamento no Hospital Batista Al-Ahli, enquanto profissionais de saúde trabalham com urgência para tratar seus ferimentos após o ataque israelense aos palestinos reunidos do lado de fora da Escola Fahmi Al-Jarqawi na Rua Al-Wahda em Gaza em 16 de novembro de 2024. [Dawoud Abo Alkas/Agência Anadolu]

No Conselho de Segurança, o coordenador especial para o Processo de Paz no Oriente Médio, descreveu uma situação de “pesadelo, trauma e dor incomensuráveis” em Gaza.

Em sessão realizada nesta segunda-feira, Tor Wennesland, considerou a situação no enclave como estando em “uma encruzilhada sombria”.

Para o mediador da ONU, as agências humanitárias continuam enfrentando um “ambiente operacional incrivelmente desafiador e perigoso” com ataques à ajuda humanitária.

Na Cisjordânia, “a expansão dos assentamentos continua inabalável”. Ele contou que Israel “tomou inúmeras medidas para acelerar o avanço dos assentamentos, com alguns ministros agora pedindo abertamente a anexação formal”.

Falando sobre um cessar-fogo, ele enfatizou que “não deve haver presença militar israelense de longo prazo em Gaza”, enfatizando ainda que a área “deve permanecer parte integrante de um futuro Estado Palestino – sem reduções em seu território”.

LEIA: Por que o Ocidente tolera e esquece o abuso infantil de Israel?

Publicado originalmente em ONU News

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