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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

ONU diz que mortes de crianças palestinas pelo exército israelense triplicam na Cisjordânia ocupada

Menina em pé segura uma escova em uma mão e uma boneca de pelúcia na outra em uma sacada perto de soldados israelenses que escoltam colonos israelenses em uma visita guiada ao antigo mercado na parte palestina da cidade velha de Hebron, na Cisjordânia ocupada, em 22 de outubro de 2024, durante o feriado judaico de Sucot, ou a Festa dos Tabernáculos. [Hazem Bader/AFP via Getty Images]

A ONU, na quinta-feira, relatou um aumento “triplo” na matança israelense de crianças palestinas na Cisjordânia ocupada, relata a Agência Anadolu.

O porta-voz Stephane Dujarric indicou em uma entrevista coletiva que “as crianças estão arcando com o peso da piora da situação na Cisjordânia” e disse que “desde 7 de outubro do ano passado, quatro crianças palestinas foram mortas a cada semana, em média, na Cisjordânia — marcando um aumento de três vezes em comparação aos primeiros nove meses de 2023”.

Ele observou a violência ilegal de colonos israelenses na Cisjordânia ocupada, acrescentando que a violência continua a deslocar crianças palestinas.

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“Dos mais de 1.700 palestinos deslocados pela violência, intimidação e assédio de colonos em comunidades beduínas e pastoris, quase metade eram crianças”, disse ele.

Nos últimos anos, o exército israelense conduziu ataques regulares na Cisjordânia ocupada, que aumentaram com o início do ataque na Faixa de Gaza em 7 de outubro de 2023. Os palestinos também foram violentamente atacados por colonos israelenses ilegais.

Quase 795 palestinos foram mortos e mais de 6.450 feridos por fogo do exército israelense no Território Ocupado, de acordo com o Ministério da Saúde Palestino.

Em julho, a Corte Internacional de Justiça emitiu uma opinião consultiva histórica que declarou a ocupação de terras palestinas por décadas por Israel como “ilegal” e exigiu a evacuação de todos os assentamentos existentes na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

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