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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

6 soldados israelenses cometem suicídio e milhares recebem tratamento de saúde mental

Soldados israelenses, tanques, obuses e veículos blindados são vistos enquanto a mobilidade militar israelense continua ao longo da cerca de Gaza, em Nahal Oz, Israel, em 13 de dezembro de 2023. [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Pelo menos seis soldados israelenses tiraram suas próprias vidas nos últimos meses, revelou o diário israelense Yedioth Ahronoth na sexta-feira, citando grave sofrimento psicológico causado por guerras prolongadas na Faixa de Gaza e no sul do Líbano como a causa principal, relata a Agência Anadolu.

A reportagem sugere que o número real de suicídios pode ser maior, já que o exército israelense ainda não divulgou números oficiais, apesar da promessa de divulgá-los até o final do ano.

O relatório destaca uma crise de saúde mental mais ampla dentro do exército israelense. Milhares de soldados buscaram ajuda em clínicas de saúde mental militar ou psicólogos de campo, com aproximadamente um terço dos afetados apresentando sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

De acordo com a investigação, o número de soldados sofrendo traumas psicológicos pode exceder aqueles com ferimentos físicos da guerra.

O diário cita especialistas dizendo que a extensão total desta crise de saúde mental ficará clara quando as operações militares forem concluídas e as tropas retornarem à vida normal.

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Em março, Lucian Tatsa-Laur, chefe do departamento de saúde mental do exército israelense, disse ao Haaretz que aproximadamente 1.700 soldados receberam tratamento psicológico.

Vários relatórios surgiram desde então indicando que milhares de tropas estão sofrendo de problemas de saúde mental devido a mobilizações prolongadas em Gaza e no sul do Líbano.

A tensão regional aumentou devido à ofensiva brutal de Israel na Faixa de Gaza, que matou mais de 44.000 pessoas, a maioria mulheres e crianças, desde um ataque do Hamas no ano passado.

O segundo ano do genocídio em Gaza atraiu crescente condenação internacional, com figuras e instituições rotulando os ataques e o bloqueio de entregas de ajuda como uma tentativa deliberada de destruir uma população.

Israel também enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça por sua guerra mortal em Gaza.

Em um movimento histórico, o Tribunal Penal Internacional anunciou na quinta-feira que havia emitido mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra em Territórios Palestinos, incluindo Gaza.

O conflito se espalhou para o Líbano, com Israel lançando ataques mortais em todo o país em uma escalada de um ano de guerra transfronteiriça entre Israel e o Hezbollah desde o início da guerra de Gaza.

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