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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Liga Árabe alerta contra ataques de Israel ao Iraque, indica risco de guerra regional

Reunião extraordinária da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) e Liga Árabe, em Riad, na Arábia Saudita, em 11 de novembro de 2024 [Presidência da Turquia/Divulgação via Anadolu]
Reunião extraordinária da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) e Liga Árabe, em Riad, na Arábia Saudita, em 11 de novembro de 2024 [Presidência da Turquia/Divulgação via Anadolu]

Reunião extrardinária da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) e Liga Árabe, em Riad, na Arábia Saudita, em 11 de novembro de 2024 [Presidência da Turquia/Divulgação via Anadolu]

A Liga Árabe rechaçou unanimemente qualquer tentativa israelense de atacar o Iraque, ao reforçar alertas para uma eventual “guerra regional”, segundo informações da agência de notícias Anadolu.

A resolução, adotada em encontro de emergência do órgão panárabe neste domingo (24), condenou esforços de Israel para “expandir suas práticas agressivas contra toda a região, incluindo o Iraque”, e advertiu para “o perigo de uma escalada que arrisca deflagrar uma guerra aberta que ameaça a segurança e estabilidade regional”.

Segundo Tariq al-Ansari, embaixador do Catar na cidade do Cairo, em declaração emitida nesta segunda-feira (25), a resolução teve “apoio de todas as delegações árabes”.

A sessão deste domingo reuniu os membros permanentes, em caráter extraordinário, sob convocatória do Iraque.

Na última semana, o novo ministro de Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, alegou enviar uma carta ao Conselho de Segurança para pedir “ações imediatas” contra milícias ligadas ao Irã em solo iraquiano, que mantêm ataques esporádicos a bases israelenses no contexto da crise em Gaza e no Líbano.

Mohammed Shia al-Sudani, primeiro-ministro do Iraque, respondeu ao preconizar a carta como um pretexto para eventual expansão da guerra israelense contra o país.

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Tensões regionais atingiram níveis sem precedentes após mais de 13 meses de genocídio israelense na Faixa de Gaza, com ao menos 44 mil mortos, 105 mil feridos e dois milhões de desabrigados sob cerco absoluto — sem comida, água e medicamentos.

Neste entremeio, grupos pró-Teerã mantiveram disparos esporádicos e/ou dissuasivos a Israel, incluindo no Iraque, Iêmen e Líbano.

No território libanês, Tel Aviv reagiu ao Hezbollah com uma campanha de ataques aéreos intensificados desde setembro, com mais de quatro mil mortos e 15 mil feridos, além de 1.3 milhão de deslocados à força.

Em 1º de outubro, o exército da ocupação israelense deflagrou uma invasão por terra ao Líbano, com resposta quase imediata do Irã, com uma bateria de mísseis — apenas pela segunda vez na história; a primeira em abril.

Em 26 de outubro, Israel lançou ataques aéreos ao Irã, alimentando as apreensões de que uma guerra regional, sem cessar-fogo em Gaza e, agora, no Líbano, é inevitável.

A campanha da ocupação israelense segue em desacato de resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia, onde Israel é réu por genocídio desde janeiro.

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