![Crianças palestinas em situação precária, um campo improvisado de refugiados em Deir al-Balah, em Gaza, sob ataques de Israel, em 24 de novembro de 2024 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2024/11/AA-20241124-36281309-36281292-PALESTINIANS_FORCED_TO_MIGRATE_BY_ISRAELI_ATTACKS_STRUGGLE_WITH_RAIN_AND_COLD_WEATHER-1.webp?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
Tempestades que prenunciam o inverno no Hemisfério Norte voltaram a agravar a agonia dos palestinos deslocados pela campanha de extermínio israelense em Gaza, alertou no domingo (24) o Serviço de Defesa Civil do enclave sitiado.
As informações são da agência Anadolu.
“Chuvas causaram danos graves a tendas que abrigavam milhares de deslocados, com a água enchendo as instalações e destruindo colchões, cobertores e bens de uso pessoal”, comentou o porta-voz da agência, Mahmoud Basal, em comunicado.
“A situação corrente sinaliza para uma catástrofe humanitária, caso não haja intervenção imediata”, acrescentou.
Tempestades afetaram diversas áreas no estreito enclave mediterrâneo, sobretudo centro e sul de Gaza, regiões superlotadas por deslocados carentes.
O porta-voz reivindicou das Nações Unidas e dos membros da comunidade internacional que ajam rapidamente para fornecer abrigo e insumos aos refugiados durante o inverno — o segundo a ser enfrentado pelos palestinos de Gaza sob genocídio.
Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde outubro de 2023, com ao menos 44 mil mortos e 104 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados sob cerco absoluto — sem comida, água ou medicamentos.
As ações seguem em desacato de medidas cautelares por desescalada e acesso de bens humanitários a Gaza deferidas pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, onde Israel é réu por genocídio desde janeiro.