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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Hezbollah prepara funeral público para Hassan Nasrallah, morto por Israel

Manifestantes carregam retratos de Hassan Nasrallah, chefe do Hezbollah, após sua execução por um atentado israelense ao Líbano, na cidade de Saida, no sul do país árabe, em 28 de setembro de 2024 [Mohammad Abushama/Agência Anadolu]

O movimento libanês Hezbollah confirmou preparativos para realizar um funeral público, com manifestações políticas, a seu ex-secretário-geral, Hassan Nasrallah, executado por um ataque aéreo israelense à periferia de Beirute no fim de setembro.

Os planos foram anunciados por Mahmoud Qomati, vice-presidente do Conselho Político do Hezbollah, nesta quarta-feira (27), pouco após entrar em vigor um cessar-fogo com Tel Aviv, depois de 13 meses de troca de disparos e dois meses de altercações por terra.

“Adiamos o funeral de Sua Eminência, o secretário-geral, para que pudéssemos assegurar um adeus honrado que reflita seu espírito e seu martírio, junto de seu camarada, Sayyed Hashem Safieddine [também morto por um ataque de Israel]”, declarou Qomati.

“Hoje, estamos preparando um funeral que será excepcional — poderoso, público, oficial e político”, acrescentou.

Ibrahim al-Moussawi, deputado libanês que representa o Hezbollah na câmara, notou que “os preparativos estão completos e creio que a data apropriada ao evento será escolhida em breve”.

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“Todos testemunharão uma procissão majestosa, de pessoas de todo o país, honrando o mártir e líder Hassan Nasrallah”, acrescentou o congressista libanês.

Nasrallah foi executado por um ataque aéreo israelense em 27 de setembro, em uma área densamente povoada da periferia de Beirute, capital do Líbano. O bombardeio, conforme relatos, contou com 85 bombas de destruição em massa, totalizando uma tonelada.

Dias depois, seu aparente sucessor, Hashem Safieddine, foi morto por aviões israelenses em situação similar.

Em 1º de outubro, Israel deflagrou sua invasão por terra ao Líbano, sob receios de repetir as violações em Gaza — submetida a um genocídio que matou 44 mil pessoas e feriu 105 mil, além de deixar cerca de dois milhões de desabrigados.

A morte das lideranças do Hezbollah, no entanto, não dissuadiu o movimento de resistir à incursão da infantaria israelense que, em dois meses, não conseguiu avançar ou capturar aldeias.

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O cessar-fogo — tomado por dúvidas, sob ameaças de Israel — entrou em vigor às 4 horas da madrugada de quarta, sob a prerrogativa de que as forças israelenses deixem o Líbano e as forças do Hezbollah recuem ao norte do rio Litani, sem menção, porém, a um acordo em Gaza.

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