Manifestações irromperam por toda a Europa enquanto os manifestantes destacavam os ataques de Israel contra Gaza, Faixa de Gaza, Líbano e Irã no sábado e exigiam justiça, solidariedade e um cessar-fogo imediato.
Grandes cidades como Estocolmo, Sarajevo, Londres e outras na Espanha testemunharam grandes manifestações com participantes condenando as ações israelenses e a cumplicidade de seus governos.
Estocolmo: Manifestantes exigem cessar-fogo e condenam a influência dos EUA
Centenas de manifestantes se reuniram em Estocolmo, agitando bandeiras palestinas e libanesas. Eles gritavam slogans como “Palestina Livre” e “Pare o Genocídio”.
Eles criticaram o governo sueco e os EUA por apoiarem Israel.
Em declarações à Anadolu, a ativista Eva Myrdal acusou Israel de colonialismo e limpeza étnica, afirmando que suas ações violam a Carta da ONU.
Ela também destacou o alinhamento da Suécia com os EUA e a OTAN, lamentando sua agenda imperialista compartilhada.
Myrdal enfatizou a importância da dissidência pública, dizendo que os suecos devem desafiar o silêncio de seu governo.
Sarajevo: Solidariedade por meio da arte e do ativismo
Apesar do frio e da chuva, os bósnios se reuniram em Sarajevo para marcar o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino.”
Os participantes, incluindo artistas, educadores e estudantes, carregavam bandeiras palestinas e imagens de crianças mortas em Gaza.
A atriz Hasija Boric expressou apoio aos palestinos, traçando paralelos com as lutas de Sarajevo durante a guerra.
A jornalista Rinko Golubovic pediu que as pessoas se manifestassem contra as ações de Israel, enfatizando o poder da verdade no combate à violência.
A renda das vendas de alimentos e arte no evento será enviada para a Palestina, demonstrando solidariedade tangível.
Londres: Marcha nacional atrai mais de 125.000 manifestantes
Em Londres, mais de 125.000 pessoas marcharam pela 21ª manifestação nacional consecutiva em apoio à Palestina.
Os manifestantes exigiram o fim das vendas de armas do Reino Unido para Israel e um cessar-fogo em Gaza, entoando slogans como “Do rio ao mar, a Palestina será livre”.
A marcha culminou em discursos do lado de fora do Gabinete do Primeiro-Ministro, onde os manifestantes exigiram que o Primeiro-Ministro Keir Starmer parasse com os acordos de armas com Israel.
Os contraprotestos de apoiadores pró-Israel levaram a confrontos, mas a polícia garantiu que a marcha ocorresse sem interrupções significativas.
O ator Khalid Abdalla destacou a crescente solidariedade dentro dos setores culturais e artísticos, ressaltando a importância das vozes na advocacia global.
Ele reconheceu os desafios enfrentados por indivíduos nessas indústrias para apoiar a Palestina, mas expressou esperança de que sua influência inspiraria outros a agir.
Em toda a Espanha: apelo pelo fim do conflito de Gaza
Milhares se reuniram nas principais cidades da Espanha, incluindo Madri, Barcelona e Sevilha, pedindo o fim do genocídio em Gaza.
As manifestações, organizadas pela Rede de Solidariedade Contra a Ocupação da Palestina (RESCOP), estão em andamento desde 26 de novembro em mais de 40 cidades.
Os manifestantes gritavam slogans como “Palestina Livre” e “Pare o genocídio”, enquanto pediam ao governo espanhol que interrompesse o comércio de armas com Israel e suspendesse os laços diplomáticos e econômicos.
Em Madri, figuras proeminentes como a líder do Podemos, Ione Belarra, se juntaram ao protesto. Um manifesto que foi lido exigia ação imediata contra empresas envolvidas em vendas de armas para Israel.
Os manifestantes expressaram indignação sobre o alto número de civis mortos em Gaza, com alguns pedindo intervenção global para evitar mais atrocidades. Os protestos devem continuar em várias regiões em 1º de dezembro.
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