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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

ONU estima 415 mil palestinos abrigados em suas escolas, sob ataques de Israel

Colégio secundário da Agência das Nações Unidas para a Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), em Deir al-Balah, Gaza, em 7 de novembro de 2024 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]
Colégio secundário da Agência das Nações Unidas para a Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), em Deir al-Balah, Gaza, em 7 de novembro de 2024 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]

A Agência das Nações Unidas para a Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) reportou neste domingo (1º) que ao menos 415 mil palestinos deslocados em Gaza estão hoje vivendo em suas escolas, sob sucessivos bombardeios de Israel.

As informações são da agência Anadolu.

Em nota publicada nas redes sociais, a UNRWA compartilhou o testemunho de Aisha — uma das muitas mulheres de Gaza asiladas em uma escola convertida em abrigo.

Aisha expressou exaustão: “Este lugar foi feito para apreender — não para viver. Sofremos imensamente sob as condições de saúde e a situação econômica que nos são impostas, além da luta por comida e água — não temos qualquer apoio, qualquer assistência”.

Para dar dimensão à crise humanitária em Gaza, a agência reiterou que “outras centenas de milhares tentam sobreviver em condições ainda piores, em tendas improvisadas”.

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Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde outubro de 2023, com ao menos 44 mil mortos e 105 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados sob cerco absoluto — sem água, comida ou medicamentos. Dezenas morreram de fome.

Hospitais, escolas, abrigos, bairros residenciais inteiros e mesmo rotas de fuga não foram poupados pelos bombardeios.

As ações de Israel seguem em desacato de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, onde o Estado colonial é réu por genocídio sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

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