Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Rússia aconselha seus cidadãos a deixarem a Síria

Bandeira da Federação Russa [Getty Images]

A Rússia recomendou a seus cidadãos que deixem a Síria, em nota divulgada nesta sexta-feira (6) por sua embaixada em Damasco, através do Telegram, à medida que uma aliança de oposição continua a avançar no país, em direção à província central de Homs.

A embaixada russa, contudo, sugeriu a seus cidadãos na Síria que deixem o país em voos comerciais, “dada a difícil situação política e militar”.

“Os serviços consulares e da embaixada continuam a operar normalmente”, disse a nota.

Em 27 de novembro, após quatro anos de aparente estagnação, forças da oposição síria avançaram a Aleppo, em uma operação surpresa que desde então sugere a rápida queda do regime, do presidente Bashar al-Assad.

Ainda em 30 de novembro, os oposicionistas tomaram o centro de Aleppo, segunda maior cidade do país, além de estabelecer seu controle sobre toda a província de Idlib, no norte.

LEIA: Líder do HTS diz “Sem vingança”, diz líder das facções antirregime que tomaram a cidade síria de Hama

A declaração russa coincide com a conquista rebelde da cidade estratégica de al-Rastan, além de aldeias ao norte de Homs, que serve como caminho à capital Damasco.

Na quinta-feira (5), a oposição anunciou entrar em Hama, ao combater forças do regime e milícias aliadas ligadas ao Irã. Neste sábado (7), tomou Daraa e Sweida.

Moscou e Teerã mantiveram apoio a Assad durante a guerra civil, ao permiti-lo reaver boa parte do país.

Contudo, com a Rússia concentrada na Ucrânia e tensões entre Irã e Israel, incluindo com um Hezbollah enfraquecido, a oposição síria parece ter compreendido que uma janela de oportunidade estaria brevemente aberta.

A guerra na Síria matou mais de 500 mil pessoas desde 2011, quando Assad reprimiu com violência protestos populares por democracia. Mais da metade da população deixou suas casas, muitas delas ao exterior, em uma crise de refugiados sem precedentes.

LEIA: Alemanha critica interferência da Rússia e do Irã na Síria

Categorias
Europa & RússiaNotíciaOriente MédioRússiaSíria
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments