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Regime de Assad matou a maioria dos desaparecidos à força, diz grupo de direitos humanos

Corpos de pessoas que foram torturados até a morte são vistos no Hospital Al-Mujtahid enquanto equipes realizam investigações em compartimentos secretos na Prisão de Sednaya após a queda do regime de Assad em Damasco, Síria, em 10 de dezembro de 2024 [İzettin Kasım/Agência Anadolu]

A maioria dos desaparecidos à força na Síria foi morta pelo regime de Assad, afirmou a Rede Síria pelos Direitos Humanos. O CEO da organização, Fadel Abdul Ghany, fez a afirmação na TV Síria na segunda-feira.

Pelo menos 112.713 pessoas, incluindo 3.105 crianças e 6.698 mulheres, continuam desaparecidas à força na Síria desde o início da revolução em março de 2011. Abdul Ghany fez sua declaração em um momento em que esforços estão em andamento na Síria para quebrar os códigos das portas eletrônicas das celas e descobrir as câmaras escondidas na notória Prisão Militar de Sednaya em Damasco.

Milhares de prisioneiros foram libertados de Sednaya, mas alguns ativistas relataram que há ainda mais presos lá. Vídeos se espalharam nas mídias sociais de tentativas de derrubar as paredes e o teto para chegar aos prisioneiros, mas falharam até agora.

Imagens de vídeo divulgadas por ativistas sírios mostraram corpos que se acredita serem de detentos da Prisão de Sednaya se acumulando no Hospital Harasta em Damasco.

Mais cedo na segunda-feira, o diretor da Defesa Civil Síria (os Capacetes Brancos), Raed Al-Saleh, anunciou que cinco equipes de emergência especializadas estão procurando por possíveis portas secretas ou porões na Prisão de Sednaya.

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