O ministério confirmou a saída permanente de caças, incluindo aeronaves Mirage e aviões de transporte, descrevendo esse desenvolvimento como um passo significativo na implementação do cronograma acordado por ambas as partes em relação à retirada das forças francesas.
Ele explicou que a primeira fase envolveu a saída de caças franceses, acrescentando que a realocação gradual das forças terrestres ocorrerá nas próximas semanas.
O ministério reafirmou o compromisso do governo em fortalecer as capacidades das forças de defesa e segurança do Chade e trabalhar com parceiros internacionais com base na igualdade, transparência e respeito mútuo.
Em 29 de novembro, o Chade anunciou o cancelamento de seus acordos de cooperação em segurança e defesa com a França. Anteriormente, ele havia hospedado aproximadamente 2.000 militares franceses.
O jornal francês Le Monde descreveu essa decisão como um inesperado “tapa na cara de Paris”, observando que o Chade era o último reduto da presença francesa na África Ocidental.
A França já havia retirado suas forças do Níger, Mali e Burkina Faso em meio a uma crescente onda de sentimento antifrancês em suas antigas colônias.
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