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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Genocídio em Gaza supera 44.900 vítimas fatais, após outros 55 mortos por Israel

Palestinos choram os mortos por ataque israelense à Escola Secundária de al-Majda Waseela, na Cidade de Gaza, em 14 de dezembro de 2024 [Mahmoud Isleem/Agência Anadolu]

Ao menos 55 palestinos foram mortos por novos ataques de Israel contra a Faixa de Gaza sitiada, reportou o Ministério da Saúde no enclave neste sábado (14), levando as baixas a 44.930 vítimas fatais confirmadas até então, apesar de provável subnotificação.

Em nota, a pasta reiterou que as violações israelenses ainda em curso deixaram também ao menos 106.624 feridos.

“Forças de Israel mataram 55 pessoas e feriram 170 em quatro massacres contra famílias [palestinas] nas últimas 24 horas”, confirmou a nota. “Muitas pessoas ainda estão presas sob os escombros e nas estradas, com resgate impossibilitado de alcançá-las”.

Israel mantém ataques contra a população civil de Gaza há 14 meses, deixando, além dos mortos e feridos, dois milhões de desabrigados sob cerco absoluto — sem comida, água ou sequer medicamentos.

Entre as fatalidades, estima-se 17 mil crianças.

LEIA: Israel mata bebê de dois anos, além de outros sete, em escola de Gaza

Estudos científicos, contudo, alertam para subnotificação, incluindo um artigo da revista Lancet que calcula 186 mil mortos pelo genocídio.

Neste contexto, o Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, deferiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade em Gaza.

O Estado israelense é também réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), também em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

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