Genocídio em Gaza supera 44.900 vítimas fatais, após outros 55 mortos por Israel

Ao menos 55 palestinos foram mortos por novos ataques de Israel contra a Faixa de Gaza sitiada, reportou o Ministério da Saúde no enclave neste sábado (14), levando as baixas a 44.930 vítimas fatais confirmadas até então, apesar de provável subnotificação.

Em nota, a pasta reiterou que as violações israelenses ainda em curso deixaram também ao menos 106.624 feridos.

“Forças de Israel mataram 55 pessoas e feriram 170 em quatro massacres contra famílias [palestinas] nas últimas 24 horas”, confirmou a nota. “Muitas pessoas ainda estão presas sob os escombros e nas estradas, com resgate impossibilitado de alcançá-las”.

Israel mantém ataques contra a população civil de Gaza há 14 meses, deixando, além dos mortos e feridos, dois milhões de desabrigados sob cerco absoluto — sem comida, água ou sequer medicamentos.

Entre as fatalidades, estima-se 17 mil crianças.

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Estudos científicos, contudo, alertam para subnotificação, incluindo um artigo da revista Lancet que calcula 186 mil mortos pelo genocídio.

Neste contexto, o Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, deferiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade em Gaza.

O Estado israelense é também réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), também em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

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