Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel explode casas em Tiro, no Líbano; violações de cessar-fogo chegam a 227

Devastação deixada por bombardeios israelenses em Tiro, no Líbano, em 4 de dezembro de 2024 [Ed Ram/Getty Images]

Forças israelenses explodiram uma série de residências civis neste domingo (15) em Tiro, cidade no sul do Líbano, ao chegar a 227 violações do acordo de cessar-fogo com o grupo Hezbollah desde sua suposta implementação em 27 de novembro.

O acordo previa desescalada após 13 meses de troca de disparos transfronteiriços dentre as partes, além de dois meses de invasão por terra israelense ao Líbano. Porém, mostrou-se fragilizado à medida que Israel manteve operações.

Conforme a imprensa estatal libanesa: “Israel explodiu uma série de casas nas aldeias de Bekaa Ocidental, perto de Naqoura, além de Chihine e al-Jabeen, no distrito de Tiro”.

No sábado (14), o exército israelense seis violações, incluindo um óbito.

As violações somam ao menos 30 mortos e 31 feridos em 19 dias, segundo estimativas da agência Anadolu, com base em dados do Ministério da Saúde do Líbano.

LEIA: Israel destrói prédios no Líbano em mais violações ao cessar-fogo

O acordo demanda três movimentações: retirada de Israel para além da Linha Azul, limite entre os países, dentro de até 60 dias; retirada do Hezbollah para além do rio Litani, mais ao norte; e emprego do exército libanês na zona neutra, para monitorar o processo.

A agressão israelense ao Líbano resultou em 4.061 mortes e 16.656 feridos, em boa parte, mulheres e crianças, além do deslocamento à força de 1.4 milhão de pessoas.

As violações coincidem com o genocídio em curso na Faixa de Gaza, com 45 mil mortos e 106 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados. Dentre as fatalidades, cerca de 17 mil são crianças.

As ações de Israel seguem em desacato de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, onde o Estado colonial é réu por genocídio sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

LEIA: Soldados israelenses estão deixando comentários no Google sobre lugares libaneses que destruíram

Categorias
IsraelLíbanoNotíciaOriente MédioPalestina
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments