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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Palestino morre em Nablus após ser baleado no peito por forças de Israel

Subhi Sayel Hasan, de 47 anos, baleado no peito por soldados israelenses, em 18 de dezembro de 2024 [Redes sociais/Reprodução]

Um cidadão palestino sucumbiu de ferimento graves infringidos por forças israelenses na terça-feira (17), durante invasão militar à aldeia de Qusra, ao sul da cidade de Nablus, na Cisjordânia ocupada, reportou o Centro de Informações da Palestina.

Fontes locais confirmaram a morte de Subhi Sayel Hasan, de 47 anos, na quarta-feira (18), após ser baleado no peito por soldados israelenses. Hasan estava no telhado de sua casa quando foi atingido por franco-atiradores.

A incursão israelense a Qusra deflagrou confrontos com residentes. As tropas ocupantes responderam aos protestos com gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e até mesmo munição real contra os civis. Dezenas foram levados a hospitais locais.

Os avanços israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém — incluindo pogroms conduzidos por soldados e colonos —, coincidem com o genocídio em Gaza, com 45 mil mortos e 106 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados.

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Na Cisjordânia ocupada, são mais de 800 mortos, 6.600 feridos e 11 mil presos por Israel, em uma campanha que dobrou a população carcerária nativa. A maior parte dos presos continua em custódia sem julgamento ou acusação — reféns, por definição.

As ações de Israel seguem em desacato de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, onde o Estado colonial é réu por genocídio sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

A mesma corte reconheceu em julho, em decisão histórica, a ilegalidade da ocupação na Cisjordânia e Jerusalém, ao ordenar evacuação imediata de colonos e soldados, além de reparações aos nativos.

A recomendação de Haia, em setembro, evoluiu a resolução aprovada por maioria de dois terços da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), com prazo de um ano para ser implementada.

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