![Os torcedores da Arábia Saudita torcem por sua equipe antes da partida de futebol das eliminatórias da Copa do Mundo da FIFA 2026 entre Arábia Saudita e Jordânia, no Estádio al-Awwal, em Riad, em 11 de junho de 2024 [Fayez Nureldine/Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2024/12/GettyImages-2156547636-scaled-1.webp?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
A Copa do Mundo de 2034, na Arábia Saudita, não permitirá que os torcedores comprem ou consumam bebidas alcoólicas enquanto assistirem aos jogos, segundo revelaram altos funcionários da FIFA.
Na semana passada, a FIFA concedeu à Arábia Saudita os direitos de sediar a Copa do Mundo de 2034, marcando o segundo ano em que um país do Oriente Médio recebe o maior torneio de futebol do mundo. No entanto, devido à localização e às suas leis rígidas que limitam a venda e o consumo de álcool, aparentemente houve uma especulação significativa sobre a permissão de bebidas alcoólicas nos estádios para os torcedores e espectadores de todo o mundo.
Agora, de acordo com o jornal The Guardian, autoridades não identificadas da FIFA confirmaram que a proibição de bebidas alcoólicas estará em vigor durante essas partidas daqui a uma década.
Ainda não houve nenhuma declaração oficial da própria FIFA sobre o assunto, mas as autoridades alegaram que a decisão de concordar com a decisão do governo saudita é resultado das “lições aprendidas” com a Copa do Mundo realizada no Catar há dois anos.
Antes do início dos jogos da Copa do Mundo daquele ano, o governo do Catar havia inicialmente permitido a venda de bebidas alcoólicas e designado zonas para isso dentro dos estádios, depois mudou para que os torcedores pudessem levar bebidas alcoólicas para os estádios, antes de decidir proibir totalmente a venda dois dias antes da primeira partida.
Isso supostamente resultou em um retrocesso nas vendas de bebidas alcoólicas e na perda de milhões de dólares para uma empresa de cerveja que é uma das principais patrocinadoras e parceiras da FIFA. A entidade esportiva aparentemente quer evitar repetir esse erro com a Arábia Saudita.
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