O chefe do Estado-Maior do exército israelense, Herzi Halevi, provavelmente deixará seu cargo até o final de fevereiro, de acordo com uma reportagem da mídia local na sexta-feira (20), informou a Agência Anadolu.
O jornal israelense Maariv citou uma autoridade política israelense não identificada que disse que “se estima que Herzi Halevi se aposentará de seu cargo no final de fevereiro, um mês após a conclusão das investigações sobre os eventos de 7 de outubro de 2023”.
Antes disso, o ministro da Defesa, Israel Katz, anunciou que as investigações sobre os eventos ocorridos em 7 de outubro de 2023, quando o grupo palestino Hamas atacou áreas ao redor da Faixa de Gaza, devem ser concluídas até o final de janeiro.
Katz informou ao chefe do Estado-Maior que nenhum novo general seria nomeado até que as conclusões fossem entregues.
À luz da diretriz de Katz, o Maariv sugeriu que esse prazo poderia agilizar a renúncia de Halevi.
O jornal também fez referência a uma reportagem anterior da emissora Channel 12, que indicou que Halevi havia estabelecido duas metas antes de se aposentar: acabar com a guerra no Líbano e apresentar as descobertas de 7 de outubro de 2023 aos militares e ao público.
Discussões recentes nos mais altos níveis da liderança militar e política israelense sugerem que Zamir, o atual diretor-geral do Ministério da Defesa, é o candidato mais provável para suceder Halevi.
No entanto, tanto o Ministério da Defesa quanto o exército israelense rejeitaram o relatório, dizendo: “Ao contrário das alegações, não há acordo entre o chefe do Estado-Maior e o ministro da Defesa em relação à renúncia de Halevi”.
Nenhuma resposta imediata ao relatório Maariv foi fornecida por Halevi ou Zamir.
Israel, em 7 de outubro de 2023, lançou uma guerra genocida em Gaza que, até agora, matou mais de 45.200 pessoas, a maioria mulheres e crianças, desde um ataque do grupo de Resistência Palestina, Hamas.
O Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão no mês passado para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.
Israel também enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça por sua guerra em Gaza.
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