Washington rejeita relatório da Human Rights Watch sobre o genocídio de Israel em Gaza

Crianças palestinas mortas em um ataque israelense à al-Nazla de Jabalia são levadas ao Hospital Batista Al Ahli na Cidade de Gaza, Gaza, em 20 de dezembro de 2024 [Dawoud Abo Alkas/Agência Anadolu]

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, afirmou que Washington rejeita as conclusões do relatório da Human Rights Watch sobre o estado de ocupação israelense cometendo genocídio contra palestinos na Faixa de Gaza.

As observações de Patel foram feitas durante uma coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (19), na qual ele abordou os acontecimentos no Oriente Médio.

Em relação ao relatório da Human Rights Watch acusando Israel de cometer genocídio em Gaza, Patel compartilhou: “Discordamos das conclusões deste relatório em particular”.

Patel, cujo país fornece armas à ocupação israelense e impede a emissão de uma resolução de cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas, acrescentou: “Continuamos a ver que as alegações de genocídio são infundadas, como foi o caso no passado. Discordamos das conclusões e não concordamos com as descobertas anteriores sobre genocídio, e não concordamos agora, e não acreditamos que esse termo se aplique aqui.”

O exército de ocupação israelense, apoiado pelos EUA e pela Europa, continua sua agressão à Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023. Suas aeronaves bombardeiam hospitais, prédios, torres e casas de civis palestinos, destruindo-os sobre suas cabeças. A ocupação também impede a entrada de água, alimentos, remédios e combustível.

A agressão deixou mais de 152.000 palestinos mortos e feridos, a maioria deles mulheres e crianças, com mais de 10.000 desaparecidos.

LEIA: ‘Liberalóides’ comprados pela Aipac pedem aos EUA que invadam Haia

Sair da versão mobile