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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Exército israelense destrói Hospital Batista, em Gaza

Vista dos danos causados a algumas partes do Hospital Batista Al-Ahli como resultado do ataque do exército israelense ao hospital na Cidade de Gaza, Gaza, em 29 de dezembro de 2024 [Dawoud Abo Alkas/Agência Anadolu]
Vista dos danos causados a algumas partes do Hospital Batista Al-Ahli como resultado do ataque do exército israelense ao hospital na Cidade de Gaza, Gaza, em 29 de dezembro de 2024 [Dawoud Abo Alkas/Agência Anadolu]

O exército israelense atacou o Hospital Batista em Gaza no domingo, aumentando a destruição em andamento nas áreas do norte da Faixa de Gaza, relatou a Agência Anadolu.

Testemunhas oculares disseram à Anadolu que um projétil de artilharia israelense atingiu o último andar do Hospital Batista.

O hospital continua sendo a última unidade médica em funcionamento no norte de Gaza depois que o Hospital Kamal Adwan foi tornado inoperante após o exército israelense destruir e queimar parcialmente o Hospital Kamal Adwan, de acordo com um correspondente da Anadolu.

Na sexta-feira (27), o exército israelense invadiu o Hospital Kamal Adwan, ateou fogo e forçou a paralisação completa de serviço.

Mais de 350 pessoas dentro do hospital, incluindo seu diretor, Hussam Abu Safiya, 180 funcionários médicos e 75 pacientes e seus acompanhantes, foram detidos e levados para um local desconhecido, de acordo com o Gabinete de Mídia do Governo de Gaza.

Em outubro de 2023, o Hospital Batista foi bombardeado pelo exército israelense, matando 500 palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

Israel lançou uma ofensiva terrestre em larga escala no norte de Gaza em 5 de outubro, alegando impedir que o grupo palestino Hamas se reagrupasse. Os palestinos, no entanto, acusam Israel de tentar ocupar a área e deslocar à força seus moradores.

Desde então, nenhuma ajuda humanitária, incluindo alimentos, remédios e combustível, foi permitida na área, colocando a população restante em risco de fome.

Israel matou quase 45.500 pessoas em Gaza desde um ataque transfronteiriço do Hamas em 7 de outubro de 2023, reduzindo o enclave a escombros.

No mês passado, o Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.

Israel também enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça por sua guerra no enclave.

LEIA: Ataques israelenses matam mais 30 moradores de Gaza e número de mortos ultrapassa 45 mil

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