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Ministro das Relações Exteriores do Kuwait visita Damasco e pede levantamento de sanções à Síria

Uma vista da destruição após o fim do governo de 61 anos do regime Baath nos distritos de Harasta e Cobar em Ghouta Oriental de Damasco, Síria, em 21 de dezembro de 2024 [Emin Sansar/Agência Anadolu]
Uma vista da destruição após o fim do governo de 61 anos do regime Baath nos distritos de Harasta e Cobar em Ghouta Oriental de Damasco, Síria, em 21 de dezembro de 2024 [Emin Sansar/Agência Anadolu]

O ministro das Relações Exteriores do Kuwait, Abdullah Al-Yahya, confirmou, na segunda-feira (30), que sua visita a Damasco é uma “mensagem de solidariedade do Golfo” com a Síria, pedindo a remoção das sanções internacionais ao país, relatou a Agência Anadolu.

Falando em uma coletiva de imprensa em Damasco com o ministro das Relações Exteriores da Síria, Asaad Al-Shaibani, e o secretário-geral do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), Jassim Al-Budaiwi, Al-Yahya enfatizou que sua visita faz parte dos esforços do GCC para fortalecer os laços com a Síria.

Ele disse que a visita segue um mandato do GCC, que atualmente é presidido pelo Kuwait, e decorre dos resultados da reunião ministerial do Golfo realizada na Cidade do Kuwait em 26 de dezembro para discutir os desenvolvimentos na Síria.

Al-Yahya declarou que a visita reflete a solidariedade do Golfo com a Síria e afirmou que a segurança da Síria é parte integrante da estabilidade da região.

Ele também pediu à comunidade internacional que reconsiderasse as sanções impostas à Síria.

A delegação, que inclui Al-Yahya e Al-Budaiwi, chegou à capital síria para se encontrar com o novo líder da administração síria, Ahmad Al-Sharaa.

Essa visita faz parte de uma série de delegações regionais e internacionais que chegam à Síria para se encontrar com a nova liderança após a queda do regime de Bashar al-Assad.

Assad, líder da Síria por quase 25 anos, fugiu para a Rússia depois que grupos antirregime tomaram o controle de Damasco em 8 de dezembro, encerrando o regime do Partido Baath, que estava no poder desde 1963.

LEIA: Turquia permite que dois parlamentares pró-curdos visitem o líder do PKK, preso, em um aparente esforço para chegar a um acordo de paz

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