Os Estados Unidos devem anunciar em breve uma diminuição nas restrições ao envio de assistência humanitária e serviços básicos, como eletricidade, à Síria, embora devam manter sanções ao novo regime, após o colapso do governo de Bashar al-Assad no início de dezembro, reportaram fontes à agência Reuters.
A decisão da gestão do presidente Joe Biden — em fim de mandato — pretende enviar um “sinal de boa vontade” aos novos governantes sírios, no sentido de abrir caminho à melhora nas condições de vida no país após 13 anos de guerra civil, afirmaram às fontes. No entanto, preferiu “cautela” sobre as sanções.
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Oficiais americanos se reuniram diversas vezes com membros do governo transicional instituído em 8 de dezembro, após mais de 50 anos de ditadura assadista, deposta por um avanço relâmpago da oposição, liderada pelo grupo Hay’at Tahrir Al-Sham (HTS).
O HTS — dissidência da Al-Qaeda, que busca se legitimar politicamente — é designado terrorista pelos Estados Unidos. Washington, no entanto, busca cooperar com o movimento em “contraterrorismo” e outros interesses.
Segundo o Wall Street Journal, o governo Biden aprovou a redução de restrições neste fim de semana, ao autorizar o Departamento do Tesouro a emitir licenças a grupos humanitários e empresas que fornecem água, energia e outras amenidades essenciais.