Milhares de professores e suplentes na Tunísia lançaram uma greve na manhã desta segunda-feira (6), com diversas reivindicações da categoria, como contrato, estabilidade, previdência e salário.
Na Tunísia, o ano acadêmico começa em 15 de setembro, com fim do primeiro período em 21 de dezembro. O início da greve coincidiu com a data prevista de retorno às aulas, após os feriados de inverno; contudo, sem data para acabar.
“Começamos uma greve por conta do fracasso em solucionar nossos problemas e da procrastinação do Ministério, que se sente satisfeito em dizer que uma resolução virá em breve, porém, sem tomar medidas sérias a este respeito”, destacou Malek al-Ayari, coordenador nacional do movimento de professores substitutos.
“Exigimos a implementação das provisões regulatórias para acabar com a greve”, comentou al-Ayari à rede Arabi21. “Não tem sentido algum que um professor não consiga receber seus honorários devidos por todo um semestre”.
“Exigimos cobertura de saúde e previdenciária e a solução dos problemas de meus colegas suplentes, com mais de 50 anos, sem nenhuma resposta, então decidimos entrar em greve, até que o Ministério responda a nossas questões”, acrescentou.
Estima-se cerca de 14 professores e oito mil suplentes em greve. Segundo al-Ayari, os problemas persistem desde 2008.
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