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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel matou ao menos 54 prisioneiros palestinos em 15 meses, reportam ongs

Prisioneiros palestinos levados ao Hospital Abu Youssef Al-Najjar, em Rafah, no sul de Gaza, após tortura nos centros carcerários de Israel [Firas Al-Shaer/Reprodução]

Cinquenta e quatro palestinos foram mortos nas cadeias de Israel desde outubro de 2023, reportaram as organizações de direitos humanos Clube dos Prisioneiros Palestinos e Comissão dos Detidos e Ex-Detidos, em declaração conjunta divulgado nesta terça-feira, 7 de janeiro, para marcar o Dia dos Mártires Palestinos.

De acordo com as informações, ao menos 35 dos prisioneiros mortos foram abduzidos de Gaza, muito embora as autoridades israelenses encubram o destino de dezenas de detidos, presumidos como mortos.

As organizações notaram que, desde 1967, ao menos 291 prisioneiros palestinos morreram em custódia de Israel, além daqueles executados sumariamente em operações de campo.

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O comunicado reiterou que 63 corpos de prisioneiros permanecem retidos pelas autoridades coloniais, incluindo 52 dentre aqueles que faleceram desde a deflagração do genocídio, em outubro de 2023.

Muitas outras vítimas, contudo, permanecem desaparecidas na rede carcerária de Israel, submetidas a crimes documentados de tortura, assassinato e estupro, além de negligência médica como política deliberada.

No início de dezembro, o total de palestinos encarcerados nos campos de concentração israelenses excedeu 10.300 pessoas, conforme dados das próprias autoridades prisionais. Entre os presos, noventa mulheres e 345 crianças, além de 3.428 pessoas sob detenção administrativa — sem julgamento ou acusação; reféns, por definição.

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